quarta-feira, 4 de novembro de 2009

saudade

Saudade dói!
Dói tão profundo que não sabemos ao certo de onde ela brota, parece não ter fim, não ter limite. Ela aparece não sabemos de onde, e muito menos o tempo que permanecerá.
Ela dilacera o coração, dá um nó na garganta e nos tira o fôlego, até acabar em uma enxurrada de lágrimas, que não terminam até você adormecer.
Os dias se tornam intermináveis, as tarefas fáceis demais, e o tempo sempre acaba sobrando.
As músicas que antes embalavam, agora inundam suas emoções, e a falta de palavras fere.
Saudade dói tanto, que chega a ser carnal. Dói fundo, dói no íntimo, machuca.
Saudade parece ruim, mas é bom. Mostra a importância que pessoas tiveram em sua vida, e a forma como você se permite sentir.
Sentir é bom, nos difere, nos eleva nos faz feliz.
Sentimos saudade do que passou, do que não é mais real, do que deixou marcas.
Saudade é lembrar e almejar ter o poder de se transportar para o momento que tem feito ela aparecer.
Só quem se permite sentir, é que sente saudade.

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