Quanto tempo você dedica a situações e pessoas que surgem com lapsos de doçura e sem aviso partem... deixando punhados de tristeza e solidão.
Quantas vezes você acreditou que as coisas podem ser diferentes, que o amor existe e que alguém irá lhe tirar desse poço e lhe jogar sobre um altar de encantamento e fantasia?
Como se o ar que enche nossos pulmões fosse composto de esperança e nos levanta-se após cada tropeço do destino, como se bebêssemos um elixir que nos impulsiona para os caminhos tranqüilos e ingênuos. Sonhamos e não cansamos de acreditar.
Dedicamos nossa vida e nossos mais puros desejos em palavras ouvidas e sentidas com a maior das emoções, que toma conta de nosso ser. Preferimos viver na ilusão de almas apaixonadas ao desgaste da rotina da realidade, que nua e crua desola corações que se cansaram de sonhar.
Fechamos os olhos para não vermos as verdades e a indiferença que ronda nosso universo, e preferimos acreditar que a força dos corações ainda pode transformar e colocar uma certa melodia nas trilhas de nossa existência.
Amigos que chamados tanto de irmãos não valorizam toda a confiança que neles foi posta, amores chamados de eternos, apagam-se como chamas de uma vela próxima do fim, vidas tão cheias de encantamento se perdem no desacreditar dos sonhos.
A nós basta apenas viver na fantasia de uma vida feliz, não perdendo a esperança, sonhando até o fim, fechando os olhos para verdades nem tão belas assim, e acreditando que mesmo nos mais desacreditados contos, ainda possuíam um final feliz.
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