Alzheimer, só pode ser Alzheimer!

Já ouvi tanto que “ o amor é cego”... já cheguei a crer que é cego, surdo e retardado em alguns casos, mas hoje tenho absoluta certeza que o amor sofre de Alzheimer.
Não há outra explicação para nossa mudança repentina, do ódio ao mais puro amor! Daqueles melosos que quase causam diabetes, se não esquecer tudo. Você odeia seu marido, namorado, rolo por algo que ele tenha ou até não tenha feito; uma briga daquelas de sair batendo a porta e prometer nunca mais olhar para a cara dele.
Passam-se algumas horas, talvez dias e a saudade aperta, batendo na sua porta e lhe trazendo inúmeras lembranças dos bons momentos vividos, das coisas lindas que você já ouviu, daquele abraço que te acalma e da imensidão que ele significa na sua vida.
Vocês voltam a se falar, ele pede perdão e te olha daquele jeito que só ele sabe, parecendo quebrar todas as suas barreiras, te toca daquela forma que te derrete inteira e promete nunca mais repetir o mesmo erro. E você? Mal lembra do que aconteceu e decide se entregar novamente.
Mais um caso comprovado de coração com o mal de Alzheimer, esquecemos daquilo que passou e nos permitimos novamente a felicidade. Se for sincero, para que ficar remoendo e se privando de ser feliz? Orgulho até certo ponto é bom, mas além do limite pode ser irreversível.
Os casos precisam ser analisados, e o Alzheimer só é permitido se for com sinceridade, sendo em má fé tome um Guaraná Cerebral, e pense em você em primeiro lugar.
Mas um mal entendido, ou uma briguinha corriqueira, não deixe que o orgulho fale mais alto e a prive de ser feliz. Felicidade é bom e todo mundo gosta!
Não segue, ensurdeça ou retarde seu amor, mas o abra para o Alzheimer, às vezes ele pode é essencial, e salvar o seu amor. E que seja eterno enquanto dure.